quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

DIALOGAR MAIS E DE FORMA DIRECTA!

 
Quem leu ou ouviu o último discurso do Presidente Eduardo dos Santos, em sede do Partido que suporta o Governo, o MPLA, reteve, entre outras passagens, a orientação estratégica para que as partes, dirigentes e dirigidos falem mais e de forma aberta e inclusiva. Aliás, essa tem sido a postura do Chefe de Estado Angolano desde o início da sua Magistratura. 
 “É necessário mais diálogo, falar com os cidadãos num discurso directo e com palavras simples para os esclarecer sobre as causas das dificuldades que estamos a atravessar e sobre o que devemos fazer para resolver os problemas”, verbalizou o Presidente.
A meu ver, sendo que a informação é para as organizações uma vantagem competitiva, uma vez que um funcionário convenientemente informado reage favoravelmente aos estímulos que recebe, a comunicação sobre as boas práticas a observar nas Instituições e a correcção de atitudes perniciosas que se vão instalando como o absentismo (falta de assiduidade, pontualidade e de comprometimento com o serviço público),devem ser tarefas diárias de todos os Líderes (formais e informais) para que a “Nossa Dama” esteja sempre na fila de frente quando se fale sobre o desempenho dos Departamentos Ministeriais e demais órgãos vinculados à Função Pública.
 
Cada Líder, independentemente das suas atribuições, deve considerar-se um comunicador e um influenciador de seus liderados.
Cada liderado deve conhecer e entender as dificuldades por que passa a nossa economia e cooperar, com a sua entrega e esforço laboral, na busca de soluções. Não reclamar daquilo em que não se coopera é o que nos dita o princípio do bom senso. Só aqueles que ainda se mantêm distraídos não se deram conta das transformações que se estão a operar na nossa Função Pública. Esses colegas devem ser despertados pelos outros que estejam atentos às mudanças e, sobretudo, pelas Lideranças. Um dia, não tarda, deixaremos de ter os livros de ponto descentralizados como acontece até agora. Já falta pouco para que a duplicidade indevida de remunerações deixe de acontecer. Um levantamento e conformação de dados entre os constantes no Bilhete de Identidade e na Folha Salarial está em curso e deve abranger todos os organismos Públicos. Um dia, também não tarda, só aqueles que realmente trabalham com zelo e dedicação terão a correspondente remuneração.
 
É TEMPO PARA DESPERTAR. É TEMPO DE DIALOGAR MAIS, DE FORMA ABERTA, E COOPERAR!

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