segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

SINOPSE: MANGODINHO

Luanda e as grandes cidades do litoral de Angola ainda são os polos de atracção da juventude, ávida de "dar avanços na vida".
As assimetrias entre o campo (incluindo pequenas cidades e vilas interiores) e as grandes cidades, com destaque para Luanda, é causa para o êxodo que vamos assistindo quase que inertes.
Mangodinho é apenas mais um jovem, humilde, sem escolaridade, nem possibilidades que vem a Luanda, em situação de óbito, conhecer as vivências em uma grande cidade. Torna-se um sonhador e revolucionador que pretende levar a cidade ao campo, ao contrário de muitos que levam à cidade hábitos campestres.
Mangodinho, na cidade, conhece piscinas, latrinas, escolas e centros médicos. Sonha com a sua aldeia de Pedra escrita, no Libolo, bafejada com tais equipamentos sociais e comunitários. Sonha, organiza e realiza perante um mar de incompreensões. E não são poucos os abrolhos e percalços...
Quem chega ao fim, encontra nessa narrativa a força das ideias que transformam as comunidades e um povo. É exemplo do líder que a nova administração territorial, obviamente, há-de precisar.

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